sábado, 31 de março de 2012

Capivari Travel

Foi em um impulso que pensei em ir até Capivari. A cidade não me chamou pelo turismo e sim por uma loja de acessórios de moto. Halley motos do Zé Maria. Eu achei o endereço na net pois vi um anuncio no mercado livre de um comando avançado para minha moto. O estranho é que cada vendedor tem um preço e são muito discrepantes . Mais fácil é ir ver o que é mais barato. De moto ? Um pulinho. É claro que a previsão do tempo para sábado influiu muito. Em Capivari sol ! Então é para lá que vou. Melhor dizendo vamos . Eu e o Irineu. Agora real partners pois conectamos o nosso shark comunicador e ficamos tagarelando durante a viagem toda para ver quando acabaria a pilha. Saimos pela Rod Castelo Branco debaixo de um friozinho com nuvem de chuva. Eu sou "friorento" e coloquei minha manga comprida de dry fit das lojas Marabá (não confunda marabras) , pechincha de 30 reis , mais uma t-shirt de cotton , colete jeans e o famigerado e impermeável uma ova , casaco de cordura. Luvas compridas de frio que roubam a sua sensibilidade mas mantém a temperatura das mãos no vento.Ao velho estilo do velho oeste bandana amarrada no pescoço e claro , minha calça de couro. Mais do que proteção , passar frio é que eu não vou não. Aliás estas malas que vão acopladas nas motos , para mim , são onde você desova toda esta roupagem conforme o calor volta lá pelas 10 da manhã. Como isto não é blog de moda ...
Paramos no GRAAL da castelo para um café da manhã. É caro mas foi muito bom em variedade e paladar.


Passamos por Itú e adjacências e chegamos em Capivari. Para chegar em Capivari é preciso pagar pedágio. As estradas por lá estão sendo alfaltadas. Afinal você paga o pedágio e eles se comprometem a asfaltar depois de um tempo. No início só fazem a manutenção e colocam as cabines de cobrança. Não achamos o asfalto lá estas coisas. Parecia remendo mas melhor isso do que nada. Usei o GPS do celular para localizar a rua em questão já na cidade. No posto, perguntamos para o frentista e ao mesmo tempo vi o GPS. Segui o frentista que me indicou outra rua diferente do GPS. Descobri que ele só anda a pé pois o caminho nos levou a uma rua contra mão.
 Chegando na oficina conheci o Zé Maria que já havia falado por telefone outra época. Fomos bem recebidos e um colega de Boulevard estava instalando um escape feito por lá muito bacana. Desculpe não fotografei. Batemos uma papo que parecia que eramos gente de casa. Praticamente encomendei o comando para outro dia instalar. Seguimos viagem . Vejam a foto do portas de Capivari. Reparei que esta inacabado sem nome, sem vaga para estacionar , sem guarita. Acho que vão terminar depois de mandarem fazer placas pela cidade com o nome das ruas. Afinal, também não tem.



Seguimos para Itatiba. Voltei em uma loja que havia visitado em outro passeio. Fui reconhecido pela D.Bina e comprei um móvel em Itatiba ! Vocês nunca ?! Ixi, espero que chegue . Eles entregam em São Paulo, vamos ver.
 Itatiba estava linda. O céu com nuvens gigantes e brancas e o efeito azul por tras . Estava como nos desenhos animados infantis. Várias paisagens verdes , quase florestas se não fossem tão civilizadas pela região. Transito tinha. Não são vazias aquelas estradas mas o visual é bonito. Acostumei com as cenas e não senti vontade de parar em algum lugar especial para fotos. Mas acreditem , eu curti mesmo sem facebook. Minha moto estava muito suave. O guidom trouxe o que eu procurava e as curvas estavam  bailarinas. Viajamos sem pressa e com paradas para lero lero. Fora ainda o aparelho comunicador que só foi acabar a pilha na volta na marginal Tietê. Isto porque o Irineu veio ouvindo música. O troço funciona. Recomendo ! Nas cidadezinhas o aparelho se mostrou muito útil . Para escolher caminhos e avisar de motoristas imprudêntes. Na volta pela Bandeirantes em alta velocidade (120km/h) é mais útil ouvindo música. O vento atrapalha a comunicação . Até 80 é bárbaro. No 100 funciona. A 120 é na compreensão mental. 

Desta maneira, fizemos uma corrida de 360 km Capivari - Itatiba , indo sem repetir estradas. Acho que foi ótimo ! Escolher estradas diferentes entre idas e vindas tira aquela impressão de "to voltando que acabou". Agradeço meu colega Irineu que posso dizer é motociclista. Amanhã vou em outra partida de moto, afinal ainda será Domingo.

domingo, 25 de março de 2012

sábado, 10 de março de 2012

São Francisco Xavier FAIL !


Acontece ...

Sai de São Paulo 9 horas atrasado. Vou sempre me lembrar disto. Percorri a Rod. Airton Senna e a Carvalho Pinto. Detalhe que pela segunda vez consecutiva nestas estradas notei algo importânte. A sensação que são rodovias que não rendem. Parece que que 100km por lá representa o tempo de 150km. Não posso mais programar o tempo pela kilometragem da Airton Senna , sempre chego atrasado mesmo correndo no limite. Acho que os pedagios que passei também são responsáveis pela maior perda de tempo. Aliás , como é pago , notem que sempre na ida após o pedágio somos favorecidos com uma inclível trepidação que vem do asfalto. Será um benefício por ser estada paga ? Será que eles não pretendem arrumar ? A ironia é que vemlogo após você pagar.
Segui rumo a São José dos Campos , estava de GPS somente para me guiar. Foi bom pois para chegar a Monteiro Lobato é preciso atravessar a cidade e o fato é esse: quem esta com pressa escolhe locais que não cruzem por dentro de cidades. Achei os motoristas de São Jose estressados e apressados e ... 
Cruzei a cidade , o GPS me avisou que passei a entrada e assim por diante lá se vai meu tempo.
Segui para Monteiro Lobato . A estradinha tem acostamento e muito bonitinha com aspecto bem rural. Notei que a altitude ainda beirava 550 metros. Nada de montanhas. 
Monteiro Lobato é uma cidade pequena , inclinada , e tem o Sitio do Pica Pau Amarelo. Digo isto porque é o que se ve de turismo fácil na cidade. A população sempre na rua e as lojas vendem Emilias de pano. Foi a minha primeira impressão. Nada sofisticado ou chamativo.
Pois bem, segui para São Francisco Xavier. A estrada foi subindo e subindo. As paisagens melhoraram com o exuberante visual que acompanha o rio .  É possível encostar a moto para apreciar o visual. No meu caso, eu vinha sendo seguido pelo Cumulus nimbus , popular CB. Do alto de uma planície pude acompanhar nuvens escuras que trovejavam e sobrevoavam o desfiladeiro entre morros. Estava naquela, fujo voltando ou fujo seguindo ? Segui. Aproveitei a estrada de ida para umas poucas fotos. 






Chegando em São Francisco Xavier encostei no posto BR logo da entrada que o frentista me arguiu :    -É para encher ? e eu com a mesma vontade de sempre de responder não põe só um pouquinho respondi : -Sim. FInalizando o abastecimento com o desfalque de 3 litros de gasolina ( imagine se ele não enche) caiu a CHUVA.
Fechei meu casaco que diz ser a prova de água e entrei na cidade. A partir dai so vi chuva. Entrei na cidade com chuva grossa e achei o aspecto de casinha de boneca. Notei muitos locais para sentar e comer , todos com uma decoração parecida . Suave iluminação e cadeiras de madeira. Como varandas do interior. Lojinhas de artesanato e muitos carros estacionados . Carros bons que para mim significavam turistas. Bem , não pude tirar uma foto debaixo daquela água . Visitei uma loja agropecuária que estava muito arrumadinha , como os restaurantes, e procurei o alforje de couro que pretendo para minha moto.  Havia uma cela na porta de entrada bem a vista de quem passa. As calçadas são curtas e as casas bem expostas para a rua. As ruas se mostraram de paralelepipedo em hexágonos mais as cerquinhas de madeira por vários estabelecimentos , só podia dar a impressão de casinha de boneca. No bom sentido !

A chuva aumentou e eu sofri a saída tarde de casa . Porque não sai 8 horas ? Teria uma hora para visitar a cidade. Dei uma voltinha na pracinha que estava frequentada por turistas no coreto , vi mais restaurantes todos com o mesmo estilo , além de lojas de conveniencia de arquitetura típica da cidade. E tomei a grande decisão . Falei para mim mesmo: - Vou voltar !
Saindo da cidade caiu a chuva de granizo . Pedras batendo na moto e no capacete. Percebi que minha roupa impermeável não é tão impermeável assim. Fui pelos próximos 50 kilometros assistindo raios e trovoadas . Pena não estar com uma camera no capacete. Teria fimado diversos raios. Cena para o Discovery Channel.
Chegando em São Jose novamente estava com a cueca molhada e a camiseta um pouco marcada. Já os braços ... e cade o sol e o vento na cara para secar ? Ficou para a Carvalho Pinto. Chegando em São Paulo mais chuva que depois daqueles 50 km nada representaram para minhas roupas molhadas.
São Francisco Xavier recomendo o passeio , até mesmo para mim que um dia vou lá , mas para conhecer.











sexta-feira, 9 de março de 2012

De onde vem o Rio Tietê ?

O rio sempre desce então subi atras dele. Dei um pulinho de moto em Salesópolis. Cidade conhecida por estar na nascente do Rio Tietê. 
Saindo de São Paulo pela Rod.Airton Senna, caminho coml pedagio para motos . São dois para lá , dois para cá, como disse João Bosco. Moedinhas na pochete segui viagem com esperança de voltar para o almoço de Domingo em casa mesmo. Sai meio cedo e as oito estava na montaria. O dia estava exuberante pelo céu azul . Fato que não dispenso para um bom passeio de moto. Minhas células cônicas da visão são atraidas pelo degrade entre o verde das montanhas e o azul do céu. 
Encontrei muita moto no caminho . A Rodovia Airton Senna estava com população de motociclistas respeitável. Eu que estou cansado de Bandeirantes e Castelo curti mesmo sem Facebook.  Passei pela Carvalho Pinto e atingi a cidade de Santa Branca. Local da Usina de Santa Branca. Esta cidade era a pasagem para mim, mesmo assim abasteci por lá e tirei fotos . A estradinha que vai de Santa Branca até Salesópolis é bem asfaltada mas toda desbarrancada. Bem asfaltada é porque não tem buracos , é lisinha. O problema esta nos altos e baixos da planície desbarrancando algumas beiras sem eiras. O visual foi ótimo . Grama verde , céu azul e muito ciclista . A estrada não permite jaspions então é passeio tranquilo. 
Chegando a Salesópolis segui placas. O objetivo era a nascente e tinha pressa de voltar . As placas somem no nada. A solução foi o bar de beira de estrada. É preciso seguir sentido Tamoios para chegar na entrada da estrada de cascalho até a nascente. Foram mais 6 km de cascalho que fiz de boa. No local você paga entrada de 3 reais e desce 100 metros de trilha até encontrar com o guia explicando como 3 fios de água viram o Tietê . Mais difícil é explicar como ele é tão limpo e chega em Sampa tão sujo. Tinha até peixe !
Perguntei na apresentação do guia: -Se eu jogar uma garrafa pet aqui chega em São Paulo ? , ele disse que sim , rsrs
Explicou que em mogi a coisa ja fica feia com a poluição jogada no rio. Uma judiação e o que é pior , ver ele limpo e achaar incrível um fato natural. O Tietê nasce limpo !










Existe um museu no local com fotos da antiga dona da popriedade e a inauguração da placa em 1953 informando a veracidade da nascente. Olhe bem que é um corguinho por lá viu !
Na volta temuma casa que recebe turistas . Senzala. Não parei porque desceram 2 ônibus de excursão. Não era para mim.
A estrada de Salesópolis até a Tamoios é muito gostosinha. Encontrei um pessoal de custom , de Harleiros e até Jaspions navegavam por la. 
A volta pode ser por Mogi mas eu preferi rever a estradinha de Santa Branca.
Muito mais tem para ser visto em Salesópolis mas para um bate e volta à família é perfeito.